domingo, 25 de julho de 2010

Quinto Andar

Quando eu olhei pra cima e não te vi,
não sabia o que fazer,
fui contar praquele estranho que eu gostava de você.
Ai, ai, será que foi assim?
Que foi o tempo que tirou você de mim?
E ele num momento hesitou,
mas depois não resistiu,
me contou que mil balões voando foi o que ele viu.
Pensei: não é possível que eu não tenha reparado.
Eu devo estar completamente avoada.
Dei quase 5 passos e parei,
não podia andar pra trás,
mas confesso não cabia enxergar tantos sinais.
Alô, eu sei, se chega até aqui, tão no limite não dá mais pra desistir.
Amor, porque eu te chamo assim, se com certeza você nem lembra de mim.

Tiê

4 comentários:

Rita Lavoyer disse...

Ai, ai, Larissa!
Lembra! Ele se lembra de vc. tanto quanto vc. pensa nele.
Abraços
Rita

Felippe Carotta disse...

É estranho quando as pessoas que amamos parecem ter estacionado em algum andar onde não teremos mais acesso. Por mais que estejamos dentro do elevador, o número apertado não corresponde ao local onde o ser amado está. Em que subterrâneo ele terá se escondido? Não importa que tenha voado com mil balões: dentro de nós é ele quem paira acima das nuvens.

Lindo o seu blog! Fiquei bastante feliz com o seu comentário lá no meu. Volta sempre que quiser, pois é sempre um prazer saber que tem gente vivendo através das palavras que a gente escreve.

Obrigado!

P.S: Meu blog está inscrito num concurso. Se puder dar uma força, vota lá.

Penélope disse...

Lindo! Lindo! Larissa...
Gostei muito das suas páginas.
Poemas sensíveis e delicados.
Parabéns!!!

Antonio Luceni disse...

Larissa,

gostaria de convidá-la a participar da coletânea Tantas Palavras... mais informações em: www.antonioluceni.blogspot.com

Eu só quero sentir o amor verdadeiro inundando a casa em que vivo ...♫