terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Hoje...
Quarta-feira, manhã de sol. Juro, juro pra você o quanto gostaria de vê-lo, de estar ali, presente ou de pelo menos olhá-lo.
Olhar bastaria. Palavras para que delas? Se o mais encantador é admirá-lo, senti-lo, saboreá-lo.
Sei que, o que quero realmente não é o bastante. Pegar o telefone? Dizer palavras de amor? – Meu bem como sinto sua falta?
Sei, absoluta certeza, de que ele pensa em mim, sinto, é fato. Mas foge. Tem medo, será? Medo da fraqueza? Da perda para o amor, coragem, ou orgulho?
Naquele dia lembra? Chegamos tão próximos e a música de fundo. Acredite, justo aquela nossa música. Senti novamente aquele frio na barriga, aquela expressão que só com ele faço e sinto.
Vontade louca de tê-lo em meus braços, afagar o peito, desaguar naquele insano desejo de amar, de rasgar os dias, dizer de por que de tanta demora, pra que de tanta dor? Pra que de amor não amar?
Porque seria injusto perdoar? Sinceramente não creio que algo de tão extraordinário poderia nos surpreender, mas sei, se o quanto a força de um pensamento é forte. Na realidade perco dias, horas de sono, conforto espiritual. Sim! Conforto espiritual...Se te contar que só de pensar nele qualquer medo se vai, qualquer angustia se torna esperança e de que qualquer inverno se torna verão?
Receio que seja fase. Penso. Que fase mais duradoura, e cada dia, mais dias, o sentimento se passa no esquecimento e parece que quanto mais fundo o enterro, na hora da volta, sua força dobra, triplica. Meu Deus que tortura!
Me afogo nas mágoas desse desamor, das esperanças tórridas que se transforma. A música ecoa na cabeça:

"Voe por todo mar e volte aqui
Voe por todo mar e volte aqui
Pro meu peito!
Se você for, vou te esperar com o pensamento que só fica em você.
Aquele dia, um algo mais. Algo que eu não poderia prever.
Você passou perto de mim, sem que eu pudesse entender, levou os meus sentidos todos pra você. (..)

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Eu só quero sentir o amor verdadeiro inundando a casa em que vivo ...♫